domingo, 23 de março de 2014

Sem saber do perigo, pessoas saem as ruam em protestos pró-ditadura

Pode parecer confuso e muito perigoso para muitos, mas é verdade. Na contramão do que se busca em muitos países do mundo como Tailândia, Turquia etc (que vivem momentos de esperança na luta pelo direito de expressão e estabelecimento da democracia), o Brasil é surpreendido com campanhas e protestos pró-ditadura militar. Isso mesmo, em protestos organizados em todas as capitais do país, brasileiros  saíram as ruas ontem (22) para clamar por intervenção militar na política nacional. 
Felizmente, em nenhuma das capitais esses movimentos tiveram sucesso, o máximo que reuniu foram 500 pessoas, aproximadamente, naquelas capitais em que o número de presentes foi maior. Em contrapartida, o apoio demonstrado por milhares de pessoas nas redes sociais e em conversas informais no dia a dia, são fatores preocupantes. É perigoso que essa onda se encorpe e ganhe proporções maiores, a ponto de afetar o progresso da jovem democracia nacional. 
Percebe-se, com isso, que a maioria da população não tem conhecimento do que foi a ditadura e, no que se refere ao cenário político atual, são apenas seguidores de ideologias, que aceitam e reproduzem tudo que aparece como solução para os problemas existentes. Além de não ter participação na política do país, não sabem o que se passa e ficam a mercê do que veem e ouvem na TV e nas demais mídias (principalmente nas redes sociais como facebook). Infelizmente, são essas pessoas que, em maioria, decidem o futuro da nação, que vão aos protestos e que escolhem os candidatos, partidos e/ou sistema para comandar a política do país. Apesar de preocupante, esse é o preço que um país paga por não investir maciçamente em educação, cultura e cidadania. Esperamos que, em meio a essas ameaças, as propostas de governo e investimentos sejam revistas e modificadas nesse sentido.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

GALADO

Morar longe de Natal nos faz sentir saudades de muitas coisas. Saudades da família, das gatations, dos amigos (principalmente dos canalhas, patifes e vigaristas), das praias (Pirangi, Ponta Negra, Redinha, Pipa), da Ribeira, das cachaças e tudo mais. Porém, tem uma coisa da qual tenho saudades mais do que tudo. Tem um detalhezinho que nos faz uma falta imensa: falar galado.

Falar galado nos faz sentir mais natalenses. É como se redescobríssemos nossas raízes cada vez que dizemos tão nobre palavra do nosso vocabulário regional. Aliás, galado é só nossa. Um natalense que nunca falou galado não é digno de confiança. Não o chame para almoçar na sua casa e, em hipótese alguma, deixe este enganador sair com sua filha. 

Os cariocas não falam galado. Isto é, em lugar nenhum do mundo além da grande Natal se fala galado. Se você sair daí e cumprimentar alguém com um singelo e bem intencionado “Digaí, galado”, invariavelmente ouvirá um “Como é que é rapá?” como resposta. Eles simplesmente não compreendem a beleza etimológica que define nossa identidade de natalenses. 

Aliás, na entrada de Natal deveria haver uma placa com os dizeres “Bem-vindos, Galados”. Os grandes cidadãos natalenses receberiam a condecoração da “Ordem dos Galados” e os poetas potiguares escreveriam odes a este belo vocábulo. 

Muito antes de toda esta celeuma em torno de remédios genéricos, nós já tínhamos inventado a primeira palavra genérica da língua portuguesa com conotações positivas e negativas, agradáveis e desagradáveis. Galado combina com tudo:

Para dar parabéns.

-Ei, hoje é meu aniversário.

-Parabéns, galado.

Para definir algo ruim.

-Como é que foi o jogo de society?

-Foi a pelada mais galada que eu já joguei.

Para denunciar um canalha.

-Aquele cara é legal?

-Não. Na verdade é um galado.

Ou o contrário.

-Aquele cara é legal?
-É. Ele é muito engraçado. É um galado.

Grandes teses seriam escritas por historiadores locais sobre a importância da palavra galado na construção da sociedade num contexto geopolítico do pós-guerra. Os lingüistas potiguares abordariam todas as variantes do termo e o impacto sobre o nosso vocabulário. 

Galado é uma dessas palavras que nos dá prazer de falar. É quase indescritível. Só sabe quem já falou. Ah, como é bom falar galado! É uma palavra tão... tão... Sei lá, tipo, galada mesmo.



(Crônica retirada do livro: Verão Veraneio - Crônicas de uma cidade ensolarada", do natalense Carlos Fialho)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

“Decisão Radical”


A narrativa de Mt 4.18-25, Mc1.16-20 e Lc 5.1-11, nos mostra como poderia ter sido complicado para aqueles homens tomarem aquela decisão tão séria e radical em um espaço de tempo relâmpago. Jesus chega e lhes faz o incisivo convite: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. 
A resposta de Pedro, André, Tiago e João foi de tal maneira espontânea, que nos remete a uma só reflexão: A dependência incondicional destes homens ao chamado, do recém-revelado mestre da Galiléia, isto no mínimo é inspirador para todos os que tomaram, tomam ou tomarão a decisão de viverem para o evangelho, e pelo evangelho. Eles não fizeram isto precipitadamente, porque foi um ato de legítima fé, naquele que os fez o convite. 
Em Hb 11.8. “Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo.” Tanto estes discípulos, quanto Abraão não imaginavam o que os esperava no futuro, que eles mesmo haviam escolhido. Mas na verdade é preciso entender o que é mesmo fé e viver pela fé. Vejamos que Abraão obedeceu pondo o pé na estrada sem saber onde ficava aquela terra, quanto tempo levaria para lá chegar e o que lhe esperaria nesta jornada. Que diferença dos que dizem viverem pela fé nos dias de hoje, não? Vou fazer isto ou aquilo para o Senhor pela fé, mas a pergunta básica logo é ouvida: Qual será a minha recompensa? Quem vai pagar o meu aluguel? Lá tem quantos membros? Como vou me locomover? E por ai vai. 
Sei que estamos vivendo em um tempo diferente que viveram estes heróis da fé, mas os desafios, o trabalho, o envio de missionários continua, e Deus permanece sendo o mesmo. A diferença de hoje se dá em razão da fé condicional, porem com eles exercia-se a fé incondicional. Antes a atitude seria: “Deus eu me lanço de cabeça em tuas mãos, dê o que der estou respaldado por ti, e tudo o que tenho são as minhas forças para lhe oferecer”. Hoje parece que a dependência não é no ide de Jesus, mas um “ide” se houver garantia de recompensa, na dependência de alguém, do que é físico, palpável que garanta a manutenção de meus cuidados. 
Estes homens mencionados por Mateus e o escritor aos Hebreus largaram tudo, barcos, redes, familiares, bens pessoais e foram em busca do que Deus os havia mandado fazer: Abraão para uma terra estranha – com a missão de gerar um povo milagrosamente. Os discípulos, seguir um mestre recém-chegado que nada tinha no âmbito terreno, que lhes pudesse oferecer, a não ser, a anunciação de que o Reino de Deus havia chegado por meio de sua pessoa. Seria tão difícil para nós nos entregarmos a Deus incondicionalmente em ações e obras sem questionamentos ou argumentações que apenas impressionam, mas a poucos convencem, como temos o relato de, 1 Rs 19.19-21. “Elias o alcançou e lançou sua capa sobre ele.” Se Deus realmente te alcançou, por favor, não duvide desta unção, mas assim como fez Eliseu, o faças. “Eliseu deixou os bois e correu atrás de Elias.” 
Deixe tudo o que lhe pareça conforto e falsa segurança, e corra desesperadamente ao encontro dos sonhos de Deus em sua vida. Olha que exemplo de decisão radical e abnegação ao chamado: “Deixa-me dar um beijo de despedida em meu pai e minha mãe, disse, e então irei contigo.” Deus até permite que, de alguma forma venhamos a satisfazer  algum desejo familiar, mas lembremo-nos, que nosso chamado é incondicional. “Vá e volte”, respondeu Elias; “Lembre-se do que lhe fiz.” Deus nunca ficou devendo nada a ninguém, muito menos para a nossa família. E Eliseu voltou, apanhou a sua parelha de bois e os matou. Queimou o equipamento de arar para cozinhar a carne e a ofereceu ao povo, e eles comeram. Depois partiu com Elias, tornando-se o seu auxiliar. Não deixe nada para trás que lhe venha prender ou ser uma referência para voltar, foi isto que os discípulos de Jesus fizeram, até serem mortos por causa de sua missão: anunciar as boas novas. 
Foi isto que Abraão fez ao sair de sua terra e do meio de sua parentela, lançando sua sorte totalmente nas mãos de seu Deus, foi isto que fez Eliseu, matou os bois e queimou as cangas, não fez dinheiro do que tinha, mas deu um banquete para todos, e depois foi com Elias. Amados, volto a dizer: Deus nunca ficou devendo nada a homem algum. Á Abraão deu riquezas, nome, bênção, filhos e reconhecimento de todos, e um lugar especial para a eternidade. Aos discípulos concedeu poder, unção e um lugar de destaque na eternidade. Á Eliseu, unção dobrada que tinha sobre Elias, a ponto de depois de morto, um defunto foi jogado em sua sepultura e em seguida reviveu. Por que só conosco Deus não cumpriria sua palavra? Meu desejo é que tenhamos uma decisão radical e incondicional para com o nosso chamado.
Pr. Ivan Nunes – Presidente Nacional das Igrejas O Brasil Para Cristo. Disponível em: http://site.conselhonacional.org.br/?page_id=1018

domingo, 18 de novembro de 2012

Hospital Dr. José pedro Bezerra (Santa Catarina) está sem serviço de refrigeração em diversos setores.

O serviço de refrigeração do Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Santa Catarina) não está funcionando há pouco mais de um mês, em vários setores da unidade. Os problemas ligados à refrigeração sempre foram frequentes no hospital, porém, dessa vez, a situação chegou ao limite do suportável. Há aproximadamente um mês, os condicionadores de ar, de diversos setores do hospital, pararam completamente de funcionar e isso tem gerado variados problemas nos setores afetados, incluindo postos de enfermagem. De acordo com informações de funcionários, os técnicos do serviço de manutenção da unidade foram solicitados para resolver o problema, porém, eles alegaram que o reparo dos aparelhos de ar-condicionado não é de responsabilidade da equipe de manutenção do hospital e que há uma empresa contratada para realizar esses serviços. Enquanto não se resolve esse impasse, os funcionários dos setores e clínicas afetados trabalham em condições altamente desconfortáveis, os materiais e medicamentos permanecem armazenados em condições climáticas contrárias às recomendadas, podendo resultar em perda da estabilidade e inutilidade/ineficácia dos mesmos. Nas clínicas, a situação dos pacientes e acompanhantes também não é nada confortável, além de sofrer com os problemas de saúde, sofrem com os problemas estruturais da unidade. Algumas medidas estão sendo tomadas pelos próprios funcionários como o uso de ventiladores, abertura total de portas e janelas, banhos frequentes etc. Porém, até essas medidas têm contribuído para agravar o problema, pois, o número de insetos (muriçoca e barata) tem aumentado significativamente com o uso das portas e janelas abertas e tem comprometido o repouso de funcionários, pacientes e acompanhantes desses setores.  Os funcionários do H.J.P.B. exigem uma solução urgente para esse problema.


terça-feira, 17 de abril de 2012

O Fruto Proibido

"De todas árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem o do mal, dessa não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (GÊNESIS 2:16-17).

Aprendi que quanto mais se tenta entender a criação lendo Gênesis como um fato histórico, mais longe da verdade ficamos e mais contraditório ele fica. Descobri que muitas histórias da bíblia foram escritas em forma de conto, poema, lenda, parábola, etc. Ao entender isso, percebi que a interpretação de algumas passagens ficam bem mais coerentes e sem nenhuma base para ser atacada. 

A maioria dessas histórias foram escritas no livro de Gênesis. Moisés, seu escritor, dominava o conhecimento de toda arte egípcia incluindo a literatura e a forma de contar histórias em forma de poemas ou contos populares. O que isso quer dizer? Bem, isso significa que a história de Adão e Eva, por exemplo, está mais para algo "escondido" entre as linhas do que para a forma que nos ensinaram desde criança. Um conto pode ser uma narrativa criativa e detalhada de um fato mas pode ser também uma ficção, uma história contada que tem por objetivo deixar um significado. 

Assim como Cristo fazia quando contava suas parábolas. Se fossemos estudar suas palavras levando em consideração que elas eram acontecimentos reais, dificilmente entenderíamos seus significados. Quem leu meu conto "Não eram as horas", por exemplo, se for tentar entender levando em consideração o número de passageiros que desceu do ônibus, que subiu, tentar entender porque eu falei sobre o reflexo na janela, etc. Se for levar isso tão a risca, pode deduzir muitos significados e deixar de observar que o conto se trata de apenas de como duas pessoas se conheceram num ônibus e uma se sentiu atraída pela outra.

Da mesma forma aconteceu com a narrativa do Gênesis. As pessoas se prenderam tanto aos detalhes e em levar tanto a risca as palavras a ponto de acreditarem na narrativa dos contos de Gênesis como um fato histórico. O que está narrado na bíblia em seu primeiro livro é verdade? Realmente aconteceu? Bem, isso ai eu já não sei responder. Afinal, esse é o segredo dos contos. Se aconteceu ou não, isso cabe a autor dizer, ou deixar em segredo até o fim dos tempos. Assim como não revelei se o "Não eram as horas" realmente aconteceu ou foi apenas invenção minha.

Bem, agora vamos voltar ao tema principal desse artigo. O fruto do conhecimento do bem e do mal já foi assunto de várias questões e é até, segundo reza a lenda, a referência para a criação do logo da Apple. A maçã mordida simboliza a sede do homem pelo conhecimento. Mas, cá pra nós, o que realmente era o fruto proibido? Foi realmente uma maçã? Ou seria outra fruta? Seria realmente uma fruta ou seria a simbologia de algo? Bem, convido você a viajar um pouquinho aqui comigo. Garanto que vamos descobrir muita coisa no decorrer dessa viagem.

"Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal" (GÊNESIS 3:4-5).

Acredito que é um tanto irracional acreditar que toda a queda humana foi causada por uma fruta. Nesse caso, uma fruta mágica que fez com que Adão e Eva enxergassem o bem e o mal instantaneamente depois de ter comido.
Bem, imagine a seguinte situação: O pai está brincando com seu filho de 4 anos e, em um determinado momento, a criança bate no rosto do seu pai. O homem chama a atenção do filho e explica que aquilo é errado. O que aconteceu? Você percebe que bater no rosto de alguém não era errado até o momento em que alguém disse que é errado? Instantaneamente os olhos da criança se abriram para enxergar que aquilo é errado. E agora é. E ela será punida, se precisar, por transgredir aquela lei que agora ela conhece.

"Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; (GÊNESIS 3:7).

Você percebe? Ninguém havia contado a eles que estavam nus e que aquilo era errado. Uma fruta daria esse entendimento? Vamos lá! O que seria a fruta? Você percebe que Deus estava, de certa forma, ensinando ao homem o que é certo e errado? A mulher explicou a serpente que Deus tinha dito que não se deveria comer daquele fruto. Deus já estava dizendo o que é certo e errado, você percebe? Ao dizer que não se deve comer do fruto do conhecimento do bem e do mal, Deus já está dizendo que é bom obedecer e é ruim comer do fruto. Ele está dizendo que é bom estar vivo e é ruim morrer: "certamente morrerás."

O objetivo de Deus em criar o homem é de criar um ser que possa, juntamente com Ele, estabelecer O Seu Reino na terra. Cristo falou muito sobre isso quando ainda passeava por aqui. De vez em quando Ele comentava sobre "O Reino de Deus está entre vós", "É chegado o Reino de Deus", "O Reino de Deus está próximo", etc. A intenção de Deus na criação era de criar um ser que Ele pudesse ensina-lo sobre a vida. O que é certo e errado, como educar filhos, amar pessoas, cuidar da natureza, relacionar-se com o/a amante, como viver com Deus, como estabelecer o Reinado de Deus na terra, etc. O erro foi quando o homem resolveu seguir seu caminho sozinho e comeu do fruto.

"Pois quando éramos controlados pela carne, as paixões pecaminosas despertadas pela lei atuavam em nossos corpos, de forma que dávamos fruto para a morte.Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita.Que diremos então? A lei é pecado? De maneira nenhuma! De fato, eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da lei. Pois, na realidade, eu não saberia o que é cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás".Mas o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, produziu em mim todo tipo de desejo cobiçoso. Pois, sem a lei, o pecado está morto.Antes, eu vivia sem a lei, mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri.Descobri que o próprio mandamento, destinado a produzir vida, na verdade produziu morte.Pois o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, enganou-me e por meio do mandamento me matou (ROMANOS 7:1-11).

"pois antes de ser dada a lei, o pecado já estava no mundo. Mas o pecado não é levado em conta quando não existe lei (ROMANOS 5:13).

Você entendeu? O fruto do conhecimento do bem e do mal é a Lei. E nós comemos dele todo dia!

Pense comigo: Adão vivia sem lei, ou melhor, a única lei era não "comer o fruto", ou seja, não criar leis para viver, apenas confiar que Deus vai ensina-lo a viver independente delas. O "comer" seria a própria questão de o homem se alimentar da lei. Como? Dependendo dela assim como depende da comida. O que nós mais vemos em nossa época? Homossexualismo é certo ou errado? Aborto é certo ou errado? Dirigir alcoolizado é certo ou errado? Não ir a igreja é certo ou errado? Leis, leis, leis. Dúvidas, dúvidas, dúvidas. Por termos virado as costas para Quem responderia a essas questões, nos vimos obrigados a criar leis que possam dar um jeito em nosso mundo. O problema é que quando não é o Criador da vida que te ensina a viver, não serão as leis que o fará. Assim como uma criança cai de uma bicicleta por não esperar as aulas do pai, assim somos nós, tentando encontrar acessórios e todo tipo de meios para andar na bicicleta sem cair e sem a ajuda do pai.

A árvore do conhecimento do bem e do mal é o homem. Paulo disse: "de forma que dávamos fruto para a morte." O homem é a "árvore" que produz conhecimento de certo e errado. O fruto é a lei. A lei produziu morte: "Descobri que o próprio mandamento (lei), destinado a produzir vida, na verdade produziu morte (culpa, vergonha, julgamento)". O homem dá fruto criando leis e esses frutos (leis) produzem morte. Como? A sua consciência vai te julgar por ter transgredido uma lei e esse conhecimento vai te levar para a condenação, que é a morte. Vai te levar para um lugar onde você queira se esconder de Deus. E se você se esconde da Vida, é a penas a morte que te resta. Devemos entender que pecado é tudo aquilo que julgamos ser pecado. Eu não posso ser julgado por uma lei que eu não conhecia. Se eu sei que é pecado matar, eu serei julgado por isso. Mas se a lei de não matar não estiver sobre mim, então eu não posso ser julgado por essa lei. A grande jogada de Deus quando nos apresentou a Graça foi que Ele colocou em nossas mão o direito de julgarmos a nós mesmos. Cristo disse: “Por que vocês não julgam por si mesmos o que é bom?” (Lucas 12:57). Ou seja, tomem pra vocês mesmo o conceito de certo e errado. Mas saibam que vocês serão julgados pelo que acreditam.

"Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me (GÊNESIS 3:10).

O recado de Deus era simples: não comam o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ou seja, não comam de seus próprios frutos. Não produzam leis e vivam delas. Deixem que eu cuido de vocês. Condenamos Adão por seu erro mas cometemos o mesmo erro que ele todo dia. O fruto do conhecimento do bem e do mal não é nada menos que a lei. A lei que criamos para organizar nosso mundo. O problema foi porque o pecado, se aproveitou do conhecimento dessa lei e produziu em nós todo tipo de desejo para burla-la. Assim como a serpente tentou Eva. Você percebe que tudo está ligado? Você percebe que essa descrição é totalmente diferente daquela que tem uma cobra falante, uma mulher feita de uma costela e uma fruta que lasca toda a humanidade?

"De todas árvore do jardim podes comer livremente (liberdade); mas da árvore do conhecimento do bem o do mal (nós mesmos), dessa não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás (criarás leis que te condenarão)".

"Pois quando éramos controlados pela carne, as paixões pecaminosas despertadas pela lei atuavam em nossos corpos, de forma que dávamos fruto para a morte." 

"Certamente morrerás": Antes, eu vivia sem a lei, mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri. Descobri que o próprio mandamento, destinado a produzir vida, na verdade produziu morte."

"Pois o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, enganou-me e por meio do mandamento (fruto proibído) me matou."

Todo esse tempo de estudos, buscas e tentativas de defender uma narrativa e no final de tudo você percebe que o fruto proibido é a lei e a árvore do conhecimento do bem e do mal somos nós. Cara, Deus É!

Gênesis nunca mais será o mesmo. Ou melhor, Gênesis voltará a ser o mesmo. Cabe a nós abrir mão do nosso preconceito e orgulho e entrarmos de peito aberto nessa jornada.

By Eliab Alves Pereira - disponível em: http://jovensapiens.blogspot.com.br/2012/04/o-fruto-proibido.html?showComment=1334676168887#c3581872953465071784

domingo, 15 de abril de 2012

Notícias Rasas - PARA NOSSA TRISTEZA!

Hoje, abri todos os grandes sites das principais mídias nacionais e, sinceramente, não havia nada de relevante para se ler. Confesso que até olhei algumas coisas, a tabela dos campeonatos estaduais, o resultado da fórmula 1, alguns ataques de grupos rebeldes em países árabes e a morte de um jogador enquanto estava em campo na Itália, uma fatalidade lamentável por sinal. Porém, no que se refere à notícias que propiciem crescimento intelectual e expansão do campo de visão do povo brasileiro, infelizmente não havia muito coisa interessante. Talvez alguém discorde e culpe minha pouca sensibilidade dizendo que sempre é possível crescer com o que se lê, eu concordo, mas preferiria matérias criadas com esse objetivo específico. Isso revela o estado de comodismo e a posição de 'marionete' ocupada pelo povo brasileiro, controladas é claro, pela grande mídia e pelos representantes 'de seus próprios interesses' na área política. Existem milhares de projetos de leis que precisávamos saber e debater enquanto população. Há vários riscos de desastres ambientais nas bacias do pré-sal, na amazonia, além dos mais variados problemas sociais como as drogas, a prostituição, o analfabetismo etc, que poderiam ser combatidos mais eficazmente pela harmonia das forças de todas as cadeias sociais, políticas e midiáticas. Mas seria um duro trabalho e perca de 'tempo' (dinheiro e poder), para as elites, desfazer as ideologias que já estão nas estruturas sociais do país para tentar implantar outras, num mundo capitalista, é melhor conviver com problemas e permanecer na hegemonia do que combatê-los, PARA NOSSA TRISTEZA!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Senador Jader Barbalho, barrado na lei da ficha limpa, vence briga judicial e enfim, assume o cargo de senador

O senador Jader Barbalho foi empossado hoje em solenidade realizada no gabinete da presidência. O senador que concorreu as eleições de 2010 e foi barrado pela lei de ficha limpa, só agora, após inúmeras batalhas judiciais, assume o cargo de senador da república. Antes da posse de Jader, assumia o cargo a senadora Marinor Britto (PSOL-PA). Marinor foi a quarta colocada nas últimas eleições e foi empossada no cargo porque dois dos candidatos eleitos (Jader e Paulo Rocha) foram barrados pela lei da ficha limpa. Porém, agora o supremo tribunal federal entendeu que a lei da ficha limpa não poderia ter sido aplicada nas eleições de 2010. Com isso o nobre senhor, Jader Barbalho, assume o mandato de senador pelo PMDB a partir de agora.
O interessante nisso tudo é que Jader havia sido CONDENADO pela justiça e por isso não poderia assumir cargos públicos. O que garantia essa impossibilidade era justamente a lei da ficha, criada para impedir que políticos corruptos assumissem cargos públicosa. 
Porém, com o argumento de que a lei não poderia ser aplicada já em 2010, Jader recorre e ganha o direito de ser empossado como senador. O que impressiona é que isso não o inocenta! Não faz dele um "descondenado. Ele continua sendo um corrupto, um político condenado pela justiça. Mas a lei não pode ser aplicada a ele entendeu? Infelizmente, essa é a nossa pátria!
Pra piorar, olha a careta do filho do senador para as câmeras. Será uma zombaria para os que acreditavam que seu pai continuaria sem mandato?? Independente dos motivos do garoto, de uma coisa pode-se ter certeza: pelo menos mal educado ele é. E quem não cuida da própria casa (família) como cuidará dos negócios do povo??? Fica a pergunta no ar...